terça-feira, outubro 14, 2008

As várias faces de um todo

É engraçado como somos mesmo vários em um. Isso não é novidade pra mim, nem pra ninguém. Teoria dos papéis e interacionismo simbólico, na sociologia, já esmiuçaram o assunto há décadas. A psicologia também. Mas é diferente quando, ao invés de olhar para o outro, olhamos para nós mesmos. É difícil demais.

Ok, apenas chegar à conclusão de que eu, Gabriela, sou a Gabriela filha, a Gabriela irmã, a Gabriela amiga, namorada, estudante, estagiária, professora, socióloga (to be) é fácil. Conciliá-las é possível. Mas e entendê-las, organizá-las para que não vire uma bagunça interna, e às vezes, priorizar uma ou outra... Nú! Cansa só de pensar em começar.

O problema é que eu não quero ser material de análise sistemática. Nem pros outros e nem pra mim. Mas me pego pensando nisso tão frequentemente que surge a dúvida se isso é necessário. Será que isso ajuda ou complica? Quantos "serás" ultimamente...humpf.

Acho mesmo que o que eu devo fazer é parar de me multiplicar. Acho que já sou eu em um número maior do que eu quero ser. Quem sabe já é hora de cortar algumas Gabrielas, ou agregar algumas?!

Eu só sei que não não quero ser uma só, solitária em uma torre.

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